Chico, o menino aluado narra a história da grande amizade entre dois meninos. O mais novo é Chico, órfão, pobre e, além de tudo, muito azarado, vive cheio de problemas porque, segundo dizem as más línguas, é assombrado por fantasmas. O mais velho é Renato, um garoto rico e bem nascido, um verdadeiro reizinho. Salta aos olhos o contraste que há entre a vida dura do pobre Chico e a vida muito mansa que leva Renato. Superando o abismo social que os separa, há algo muito forte a uni-los: a infância. O livro deseja contar para a garotada como foi a infância e o início da juventude de Francisco Cândido Xavier, numa homenagem da autora à comemoração do centenário de seu nascimento. Justamente para fazer um contraponto à infância muito dura que Chico Xavier viveu, a autora mistura realidade e ficção, insere seus próprios personagens e ressalta a paisagem lúdica e divertida da infância das crianças da época. O objetivo de divulgar a infância de uma pessoa que é uma referência nacional como Chico Xavier é o de colocar em evidência o exemplo maravilhoso que ele proporciona às futuras gerações, é falar do exemplo dado por um espírito determinado e bom por natureza que não se deixou contaminar pela violência nem pelo descaso com que foi tratado em várias oportunidades e que, com trabalho e determinação incomuns, realizou com sucesso a missão a que se propusera, apesar de nunca ter sido favorecido pelo meio social em que vivia.